APRENDER FAZ SENTIDO!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fomos a um concerto de música clássica


A turma D foi ao concerto do Festival "Música em Leiria" que se realizou no Teatro-Ciné de Pombal, com o apoio da Câmara Municipal.

Um excelente concerto e, para muitos, a primeira vez que foram a um concerto de música clássica!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Juramento de Hipócrates - A cultura clássica ainda na nossa cultura

Juro por Apolo Médico e Asclépios, por Higeia e Panaceia e por todos os deuses e deusas, tomando-os por testemunhas, que cumprirei este juramento e compromisso, conforme as minhas forças e o meu entendimento. Terei pelo meu mestre nesta arte consideração igual à que tributo aos meus pais; compartilharei da sua vida; quando estiver falto de meios, eu lhos porei à disposição; estimarei a sua família, como se meus irmãos foram; e lhes ensinarei esta arte, se carecerem de aprendê-la, sem salário nem contrato; proporcionarei ensinamento escritos, orais e de toda a outra espécie, aos meus filhos e aos do meu mestre e aos alunos inscritos que prestaram juramento segundo a lei médica, e a mais ninguém. Usarei tratamentos para ajudar os que sofrem, segundo as minhas forças e o meu entendimento, afastando a possibilidade de injúria ou injustiça. Não darei veneno mortal a quem mo pedir, nem fornecerei tal conselho. Igualmente me absterei de dar a uma mulher um pessário abortivo. Mas conservarei pura e santa a minha vida e a minha arte. Não operarei os calculosos, mas cederei o lugar aos especialistas na matéria. Em quantas casas entrar, irei para auxiliar os doentes, longe de qualquer injustiça ou malefício voluntário, especialmente abusar dos corpos de mulheres ou homens, livres ou escravos. Aquilo que eu vir e ouvir no exercício da minha profissão, ou mesmo fora dela, na vida corrente, que não convier divulgar, calá-lo-ei, entendendo que não se deve dizer. Se eu cumprir com rigor este juramento e não o violar, seja-me concedido que eu ganhe para sempre fama, entre os homens, pela minha vida e pela minha arte. Se o transgredir e for perjuro, o contrário me suceda.
Hélade, Antologia de Cultura Grega, Maria Helena da Rocha Pereira
Conhecer mais sobre este importante texto aqui e aqui.

A Nossa Casa

Alberto Caeiro, o pastor e o "mestre"


Primeiro poema manuscrito por Pessoa
Ler poemas de Alberto Caeiro, aqui.

O pré-Romantismo e o "locus horrendus"


O que é o "locus horrendus"?

Os animais como alegoria e crítica social - Barroco

Filme sobre o Padre António Vieira, autor do "Sermão de Santo António":













A Natureza pelos olhos do Renascimento

LUÍS VAZ DE CAMÕES: ENTRE A TRADIÇÃO E A INOVAÇÃO RENASCENTISTA

A NATUREZA PELA PENA DE CAMÕES LÍRICO E ÉPICO

Aquela triste e leda madrugada,
Cheia toda de mágoa e de piedade,
Enquanto houver no mundo saudade
Quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada,
Saía, dando ao mundo claridade,
Viu apartar-se d’ua outra vontade,
Que nunca poderá ver-se apartada.

Ela só viu as lágrimas em fio,
que d’uns e d’outros olhos derivadas,
s’acrescentaram em grande e largo rio.

Ela viu as palavras magoadas,
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.
Rimas, 81


A fermosura desta fresca serra,
E a sombra dos verdes castanheiros,
O manso caminhar destes ribeiros,
Donde toda a tristeza se desterra;

O rouco som do mar, a estranha terra,
O esconder do sol pelos outeiros,
O recolher dos gados derradeiros,
Das nuvens pelo ar a branda guerra;

Enfim, tudo o que a rara natureza
Com tanta variedade nos ofrece,
Me está (se não te vejo) magoando.

Sem ti, tudo m’enjoa e m’avorrece;
Sem ti, perpetuamente estou passando,
Nas mores alegrias, mor tristeza.
Rimas, 135


Alegres campos, verdes arvoredos,
Claras e frescas águas de cristal,
Que em vós os debuxais ao natural,
Discorrendo da altura dos rochedos;

Silvestres montes, ásperos penedos,
Compostos em concerto desigual,
Sabei que, sem licença de meu mal,
Já não podeis fazer meus olhos ledos.

E, pois me já não vedes como vistes,
Não me alegrem verduras deleitosas,
Nem águas que correndo alegres vêm.

Semearei em vós lembranças tristes,
Regando-vos com lágrimas saudosas,
E nascerão saudades de meu bem.
Rimas, 13


Camões e Os Lusíadas













FENÓMENOS ATMOSFÉRICOS

Canto V

«Contar-te longamente as perigosas
Cousas do mar, que os homens não entendem,
Súbitas trovoadas temerosas,
Relâmpados que o ar em fogo acendem,
Negros chuveiros, noites tenebrosas,
Bramidos de trovões, que o mundo fendem,
Não menos é trabalho que grande erro,
Ainda que tivesse a voz de ferro.

«Os casos vi, que os rudos marinheiros,
Que têm por mestra a longa experiência,
Contam por certos sempre e verdadeiros,
Julgando as cousas só pola aparência,
E que os que têm juízos mais inteiros,
Que só por puro engenho e por ciência
Vêm do mundo os segredos escondidos,
Julgam por falsos ou mal entendidos.

«Vi, claramente visto, o lume vivo
Que a marítima gente tem por santo,
Em tempo de tormenta e vento esquivo,
De tempestade escura e triste pranto.
Não menos foi a todos excessivo
Milagre, e cousa, certo, de alto espanto,
Ver as nuvens, do mar com largo cano,
Sorver as altas águas do Oceano.

«Eu o vi certamente (e não presumo
Que a vista me enganava): levantar-se
No ar um vaporzinho e sutil fumo
E, do vento trazido, rodear-se;
De aqui levado um cano ao Pólo sumo
Se via, tão delgado, que enxergar-se
Dos olhos facilmente não podia;
Da matéria das nuvens parecia.

«Ia-se pouco e pouco acrecentando
E mais que um largo masto se engrossava;
Aqui se estreita, aqui se alarga, quando
Os golpes grandes de água em si chupava;
Estava-se co as ondas ondeando;
Em cima dele ũa nuvem se espessava,
Fazendo-se maior, mais carregada,
Co cargo grande d' água em si tomada.

«Qual roxa sangues[s]uga se veria
Nos beiços da alimária (que, imprudente,
Bebendo a recolheu na fonte fria)
Fartar co sangue alheio a sede ardente;
Chupando, mais e mais se engrossa e cria,
Ali se enche e se alarga grandemente:
Tal a grande coluna, enchendo, aumenta
A si e a nuvem negra que sustenta.

«Mas, despois que de todo se fartou,
O pé que tem no mar a si recolhe
E pelo céu, chovendo, enfim voou,
Por que co a água a jacente água molhe;
Às ondas torna as ondas que tomou,
Mas o sabor do sal lhe tira e tolhe.
Vejam agora os sábios na escritura
Que segredos são estes de Natura!

«Se os antigos Filósofos, que andaram
Tantas terras, por ver segredos delas,
As maravilhas que eu passei, passaram,
A tão diversos ventos dando as velas,
Que grandes escrituras que deixaram!
Que influïção de sinos e de estrelas!
Que estranhezas, que grandes qualidades!
E tudo, sem mentir, puras verdades.»
Os Lusíadas, V, 16-23


Canto VI

Mas neste passo, assi prontos estando,
Eis o mestre, que olhando os ares anda,
O apito toca: acordam, despertando,
Os marinheiros dũa e doutra banda,
E, porque o vento vinha refrescando,
Os traquetes das gáveas tomar manda.
– «Alerta (disse) estai, que o vento crece
Daquela nuvem negra que aparece!»

Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela.
– «Amaina (disse o mestre a grandes brados),
Amaina (disse), amaina a grande vela!»
Não esperam os ventos indinados
Que amainassem, mas, juntos dando nela,
Em pedaços a fazem cum ruído
Que o Mundo pareceu ser destruído!

O céu fere com gritos nisto a gente,
Cum súbito temor e desacordo;
Que, no romper da vela, a nau pendente
Toma grão suma d' água pelo bordo.
– «Alija (disse o mestre rijamente,
Alija tudo ao mar, não falte acordo!
Vão outros dar à bomba, não cessando;
À bomba, que nos imos alagando!»

Correm logo os soldados animosos
A dar à bomba; e, tanto que chegaram,
Os balanços que os mares temerosos
Deram à nau, num bordo os derribaram.
Três marinheiros, duros e forçosos,
A menear o leme não bastaram;
Talhas lhe punham, dũa e doutra parte,
Sem aproveitar dos homens força e arte.

Os ventos eram tais que não puderam
Mostrar mais força d' ímpeto cruel,
Se pera derribar então vieram
A fortíssima Torre de Babel.
Nos altíssimos mares, que creceram,
A pequena grandura dum batel
Mostra a possante nau, que move espanto,
Vendo que se sustém nas ondas tanto.

A nau grande, em que vai Paulo da Gama,
Quebrado leva o masto pelo meio,
Quási toda alagada; a gente chama
Aquele que a salvar o mundo veio.
Não menos gritos vãos ao ar derrama
Toda a nau de Coelho, com receio,
Conquanto teve o mestre tanto tento
Que primeiro amainou que desse o vento.

Agora sobre as nuvens os subiam
As ondas de Neptuno furibundo;
Agora a ver parece que deciam
As íntimas entranhas do Profundo.
Noto, Austro, Bóreas, Áquilo, queriam
Arruinar a máquina do Mundo;
A noite negra e feia se alumia
Cos raios em que o Pólo todo ardia!

As Alciónias aves triste canto
Junto da costa brava levantaram,
Lembrando-se de seu passado pranto,
Que as furiosas águas lhe causaram.
Os delfins namorados, entretanto,
Lá nas covas marítimas entraram,
Fugindo à tempestade e ventos duros,
Que nem no fundo os deixa estar seguros.

Nunca tão vivos raios fabricou
Contra a fera soberba dos Gigantes
O grão ferreiro sórdido que obrou
Do enteado as armas radiantes;
Nem tanto o grão Tonante arremessou
Relâmpados ao mundo, fulminantes,
No grão dilúvio donde sós viveram
Os dous que em gente as pedras converteram.

Quantos montes, então, que derribaram
As ondas que batiam denodadas!
Quantas árvores velhas arrancaram
Do vento bravo as fúrias indinadas!
As forçosas raízes não cuidaram
Que nunca pera o céu fossem viradas,
Nem as fundas areias que pudessem
Tanto os mares que em cima as revolvessem.
Os Lusíadas, VI, 70-79

domingo, 13 de junho de 2010

O nosso blogue na página da escola "A Semente"

O nosso blogue já está nos "Blogues da Comunidade Escolar".

Festival "Música em Leiria"


28.º Festival de Música
Consultar o programa aqui.
EM POMBAL:
Terça-feira, 15 de Junho
21h30
Teatro Cine de Pombal (Pombal)
Vera Dias, fagote
Cristina Ánchel, flauta
Pedro Ribeiro, oboé e apresentação
Esther Georgie, clarinete
Jonathan Luxton, trompa

Festival de Teatro de Pombal


Consultar programação aqui.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Turma D promove Sessão de esclarecimento sobre a Diabetes...

No passado dia 10 de Maio, realizou-se, no Cine-teatro de Pombal, uma palestra sobre a diabetes, organizada pelos formandos da turma D do curso de Educação e Formação de Adultos da Escola Secundária com 3.º Ciclo de Pombal, no âmbito do tema de vida.

A sessão foi aberta por um dos formandos, Rui Mesquista, que procedeu à apresentação dos resultados de uma sondagem efectuada a uma amostra de alunos do ensino diurno sobre hábitos alimentares, prática desportiva, e conhecimentos sobre a diabetes.

Contou-se ainda com a presença da médica Luís Castilho e da enfermeira Isabel Pessa do Centro de Saúde de Pombal que procederam à exposição de informações sobre os tipos de diabetes, causas, cuidados e tratamentos a ter com a doença, e ainda sobre os serviços disponibilizados pelo Centro de Saúde de Pombal aos seus utentes.

A sessão finalizou com esclarecimento de dúvidas.
Formandos do EFA-D







domingo, 25 de abril de 2010

Curiosidades para ouvir

Interpretação de músicas medievais
Ondas do mar de Vigo



In taberna quando sumus

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Natureza na Literatura Medieval


A cantiga de amigo nasceu na comunidade rural, como complemento do bailado e do canto colectivo dos ritos primaveris, próprios das civilizações agrícolas em que a mulher goza de maior importância social; e é assim que, não apenas na Península ou na România, mas em povos tão distantes como o chinês, se verificam vestígios, quer do paralelismo, quer da cantiga de mulher. Transplantada a outros meios, as suas formas variaram e, em muitos sentidos, enriqueceram-se, ao mesmo tempo que se adaptavam a novos temas característicos de uma cultura mais mercantil ou cortês.

O primitivismo de muitas cantigas de amigo constitui precisamente a sua principal atracção para muitos leitores de hoje. Algo se oferece nelas de muito diferente da mentalidade do homem actual, permitindo certas formas de sensibilidade, que nem por terem sido recalcadas por aquisições posteriores deixaram de subsistir na personalidade moderna, sempre prontas a despertar. Há, por exemplo, em alguns cantares de amigo uma intimidade afectiva com a natureza que é muito diferente do gosto cenográfico da paisagem (como quadro ou reflexo dos sentimentos humanos), e que deve antes relacionar-se com o animismo típico de certa mentalidade pré-mercantil. Dir-se-ia existir uma afinidade mágica entre as pessoas e tudo o que parece mover-se ou transformar-se por uma força interna: a água da fonte e do rio, as ondas do mar, as flores da Primavera e do Verão, os cervos, a luz da alva, a dos olhos. Todas estas coisas participavam ainda de tantas associações mágicas, as suas designações evocavam tantas correspondências entre o impulso amoroso e o florescer das árvores, os actos dos animais, os movimentos das coisas mais presentes, que o esquema repetitivo era como o imperceptível e subtil desenvolvimento de um tema através de modulações que sugerem os seus inesgotáveis nexos com a vida.
António José Saraiva e Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa


(…) Mas à falta de menina confidente [, a rapariga] dialoga com a Natureza, o que constitui uma característica fundamental do lirismo galego-português: interroga as ondas e pede-lhes notícias do amigo (Ondas do mar de Vigo) e, na Primavera, no pinheiral em flor, dirige o mesmo pedido ansioso às flores (Ai flores, ai flores do verde pino), as quais, humanizadas por tão grande desgosto, a consolam (Vós me perguntades polo vosso amigo).
Assim, a cantiga de amigo constitui essencialmente a expressão da vida dos namorados, em tom de confidência espontânea, liberta dos convencionalismos a que obedece a cantiga de amor.
Maria Ema Tarracha Ferreira, Poesia e Prosa Medievais

Ai, flores, ai, flores do verde pino


Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai, Deus, e u é?

Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai, Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai, Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh'á jurado!
Ai, Deus, e u é?

- Vós me preguntades polo voss'amigo,
e eu ben vos digo que é san'e vivo:
Ai, Deus, e u é?

Vós me preguntades polo voss'amado,
e eu ben vos digo que é viv'e sano.
Ai, Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é san'e vivo
e seerá vosc'ant'o prazo saído:
Ai, Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv'e sano
e seerá vosc'ant'o prazo passado:
Ai, Deus, e u é?

El-Rei D. Dinis


FORMANDOS VISITAM ERSUC E QUINTA DA PAIVA

No passado dia 13 de Março, os formandos do curso de Educação e Formação de Adultos, nível secundário, turma D, da Escola Secundária com Terceiro Ciclo de Pombal, realizaram uma visita de estudo à ERSUC, em Coimbra, e à Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo.

Esta visita de estudo foi realizada no âmbito dos núcleos geradores do Ambiente e da Saúde. Teve como principais objectivos esclarecer os formandos acerca do processo de separação, reciclagem e tratamento de lixos, e promover hábitos de vida saudáveis.

Os formandos começaram por visitar a ERSUC, o sistema multimunicipal de tratamento e de valorização de resíduos sólidos do Litoral Centro, tomando conhecimento do processo de separação dos lixos, consoante as suas categorias. Neste processo, todo o lixo tem de ser cuidadosamente verificado, antes de ser comprimido, tendo como destino as fábricas que reutilizam as diferentes matérias-primas, assim como os aterros, cujos gases resultam num aproveitamento energético.

Seguiu-se uma ida à Quinta da Paiva com uma visita guiada por uma voluntária a oficinas de olaria, de tecelagem e de cestaria, cujos produtos se encontravam à venda, bem como outros produtos naturais da região. Foi possível ainda um passeio pela quinta onde os formandos puderam usufruir da presença de animais em cativeiro, maioritariamente do território português. Depois desta experiência, os formandos recomendam a Quinta da Paiva como local agradável de lazer numa relação de qualidade/preço.

segunda-feira, 29 de março de 2010

APDP

Consultar a página da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal aqui.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Notícia da Exposição


Com que Arte te vestes?

Os alunos do Curso de Educação e Formação de Adultos – Escolar, turma D, da Escola Secundária com 3.º Ciclo de Pombal têm exibida uma exposição sobre a Arte e a sua relação com os equipamentos e sistemas técnicos no átrio da escola até à segunda semana de Março.

A Educação e Formação de Adultos está organizada por núcleos geradores subordinados a temas abrangentes, sendo o primeiro sobre os impactos culturais e comunicacionais dos equipamentos e sistema técnicos. Procurando sensibilizar e despertar os formandos para o processo de desenvolvimento a que a Sociedade está subordinada, através da tecnologia, aqueles foram convidados a desenvolver trabalhos de pesquisa sobre uma arte à sua escolha. Puderam, assim, através desta iniciativa, enriquecer os seus conhecimentos culturais, treinar a técnica de escrita e comunicar criativamente os seus trabalhos à Comunidade.

A exposição intitulada “Com que Arte te vestes?” procura despertar na comunidade escolar a curiosidade, levando cada um a questionar sobre a Arte com que mais se identifica. Estão disponíveis mais informações no blogue http://eduefa.blogspot.com/.

(Proposta de notícia para "A Semente".)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Novas Oportunidades a Ler +

Um convite e um desafio a não perder!

Novas Oportunidades a Ler +
Ver mais sobre esta iniciativa aqui.

terça-feira, 2 de março de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Exposição: A Arte e os Equipamentos e Sistema Técnicos











Textos da Exposição: Cinema

A ERA DO SOM E DA IMAGEM

O cinema surgiu graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière, nos finais do século XIX. O primeiro filme por eles exibido, “Sortie de l'usine Lumière à Lyon”, consistia apenas em cenas do quotidiano de empregados de uma fábrica.

De todas as artes, o cinema foi a mais marcada pela electricidade e pelos sistemas e equipamentos técnicos (com especial relevo para a câmara de filmar), tendo sofrido uma evolução fantástica ao longo do último século. O início da sétima arte foi marcado pelas limitações técnicas, tendo-se, no entanto, e desde cedo, pretendido unir a imagem ao som. Assim, foram feitas várias experiências com som e imagens, verificando-se, porém, sempre um problema de sincronização e amplificação.

O primeiro cinema era mudo, sendo o som unicamente o de música produzida por músicos que tocavam no local de exibição.

Charlie Chaplin, na figura de Charlot, foi o actor que mais marcou os inícios da sétima arte com o cinema mudo e a preto e branco.

A passagem para o cinema a cores foi novamente um marco para o cinema juntamente com outras invenções. Em 1926, a Warner Bros. introduziu o sistema de som vitaphone (gravação de som sobre um disco). No ano seguinte, a mesma empresa lançou o filme “The Jazz Singer”, um musical que, pela primeira vez na história do cinema, possuía diálogos.

Os efeitos especiais e o cinema 3D foram um novo marco para o cinema.

A Disney foi a empresa que até hoje recebeu mais Prémios Óscar. A sua primeira longa metragem foi “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937). As animações praticamente produzidas a computador sofreram muitas críticas, levando a companhia a voltar ao desenho animado produzido à mão com o seu mais recente filme de animação, “A Princesa e o Sapo”.

Textos da Exposição: Dança

A DANÇA

A dança é a arte do movimento e uma importante manifestação cultural e civilizacional. Desde a Antiguidade que o Ser Humano recorre à dança como forma de expressar as suas emoções. Os rituais religiosos constituíram uma das primeiras dessas expressões.

Tal como a música ou o teatro, a dança foi sofrendo alterações, melhorando a sua performance e especializando-se ou criando novos tipos.

O século XX, influenciado pela tecnologia, foi o berço de novas formas de dança como, por exemplo, a break dance, estilo eléctrico e citadino. Também conhecida como b-boying, é um estilo de dança de rua; parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro.

Figuras singulares do mundo da música recorrem a criativas e inovadoras coreografias, parte integrante de um espectáculo que se filia à iluminação e ao som. Mickael Jackson é, provavelmente, o exemplo mais mediático.

A dança mais clássica foi também influenciada pelos novos ritmos em coreografias marcadas pela luz, pela cor, pela música, pelos efeitos especiais em palco e pelo movimento electrizante.

Textos da Exposição: Fotografia

Durante vários séculos, todos os registos de arte foram feitos pelo Homem através de pinturas, desenhos, esculturas ou gravuras. Antes da invenção da fotografia, o Ser Humano sempre dependeu da sua habilidade manual para criar, pelo que o desenhador, o escultor e o pintor eram quem desempenhava a arte da representação.

Foi em 1825 que surgiu a primeira fotografia, com Nicéphore Niepce. Essa fotografia foi criada numa placa de estanho coberto com um derivado de petróleo ao qual se dá o nome de Betume da Judeia. Esta realização demorou oito horas devido ao processo da exposição à luz necessitar desse mesmo tempo.

O primeiro filme colorido moderno introduzido no mercado, em 1935, foi o kodachrome (marca registada de um filme/diapositivo produzido comercialmente pela Kodak). Este filme foi o primeiro a ser criado com três emulsões coloridas. George Eastman, fundador da Kodak, viu neste progresso da fotografia uma boa expansão de negócio. Teve, então a ideia de criar um slogan comercial para a venda das máquinas a rolo: “Você aperta o botão, e nós fazemos o resto”.

Textos da Exposição: Literatura

Nem a Literatura pôde fugir à influência de uma Sociedade que se transformou com a tecnologia. “Ode Triunfal”, de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, é um exemplo disso.



ODE TRIUNFAL

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical --
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força --
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro,
Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um excesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.
Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!
Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrénuos,
Da faina transportadora-de-cargas dos navios,
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão! Horas europeias, produtoras, entaladas
Entre maquinismos e afazeres úteis!
Grandes cidades paradas nos cafés,
Nos cafés -- oásis de inutilidades ruidosas
Onde se cristalizam e se precipitam
Os rumores e os gestos do Útil
E as rodas, e as rodas-dentadas e as chumaceiras do Progressivo!
Nova Minerva sem-alma dos cais e das gares!
Novos entusiasmos da estatura do Momento!
Quilhas de chapas de ferro sorrindo encostadas às docas,
Ou a seco, erguidas, nos pianos-inclinados dos portos!
Actividade internacional, transatlântica, Canadian-Pacific!
Luzes e febris perdas de tempo nos bares, nos hotéis,
Nos Longchamps e nos Derbies e nos Ascots,
E Piccadillies e Avenues de l'Opera que entram
Pela minh'alma dentro!
Hé-lá as ruas, hé-lá as praças, hé-la-hó la foule!
Tudo o que passa, tudo o que pára às montras!
Comerciantes; vadios; escrocs exageradamente bem-vestidos;
Membros evidentes de clubes aristocráticos;
Esquálidas figuras dúbias; chefes de família vagamente felizes
E paternais até na corrente de oiro que atravessa o colete
De algibeira a algibeira!
Tudo o que passa, tudo o que passa e nunca passa!
Presença demasiadamente acentuada das cocotes;
Banalidade interessante (e quem sabe o quê por dentro?)
Das burguesinhas, mãe e filha geralmente,
Que andam na rua com um fim qualquer,
A graça feminil e falsa dos pederastas que passam, lentos;
E toda a gente simplesmente elegante que passeia e se mostra
E afinal tem alma lá dentro! (Ah, como eu desejaria ser o souteneur disto tudo!) A maravilhosa beleza das corrupções políticas,
Deliciosos escândalos financeiros e diplomáticos,
Agressões políticas nas ruas,
E de vez em quando o cometa dum regicídio
Que ilumina de Prodígio e Fanfarra os céus
Usuais e lúcidos da Civilização quotidiana! Notícias desmentidas dos jornais,
Artigos políticos insinceramente sinceros,
Notícias passez à-la-caisse, grandes crimes --
Duas colunas deles passando para a segunda página!
O cheiro fresco a tinta de tipografia!
Os cartazes postos há pouco, molhados!
Vients-de-paraitre amarelos com uma cinta branca!
Como eu vos amo a todos, a todos, a todos,
Como eu vos amo de todas as maneiras,
Com os olhos e com os ouvidos e com o olfacto
E com o tacto (o que palpar-vos representa para mim!)
E com a inteligência como uma antena que fazeis vibrar!
Ah, como todos os meus sentidos têm cio de vós!
Adubos, debulhadoras a vapor, progressos da agricultura!
Química agrícola, e o comércio quase uma ciência!
Ó mostruários dos caixeiros-viajantes,
Dos caixeiros-viajantes, cavaleiros-andantes da Indústria,
Prolongamentos humanos das fábricas e dos calmos escritórios! Ó fazendas nas montras! ó manequins! ó últimos figurinos!
Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!
Olá grandes armazéns com várias secções!
Olá anúncios eléctricos que vêm e estão e desaparecem!
Olá tudo com que hoje se constrói, com que hoje se é diferente de ontem!
Eh, cimento armado, beton de cimento, novos processos!
Progressos dos armamentos gloriosamente mortíferos!
Couraças, canhões, metralhadoras, submarinos, aeroplanos!
Amo-vos a todos, a tudo, como uma fera.
Amo-vos carnivoramente,
Pervertidamente e enroscando a minha vista
Em vós, ó coisas grandes, banais, úteis, inúteis,
Ó coisas todas modernas,
Ó minhas contemporâneas, forma actual e próxima
Do sistema imediato do Universo!
Nova Revelação metálica e dinâmica de Deus! Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls, ó Luna-Parks,
Ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes --
Na minha mente turbulenta e incandescida
Possuo-vos como a uma mulher bela,
Completamente vos possuo como a uma mulher bela que não se ama,
Que se encontra casualmente e se acha interessantíssima. Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas!
Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios!
Eh-lá-hô recomposições ministeriais!
Parlamento, políticas, relatores de orçamentos;
Orçamentos falsificados!
(Um orçamento é tão natural como uma árvore
E um parlamento tão belo como uma borboleta.) Eh-lá o interesse por tudo na vida,
Porque tudo é a vida, desde os brilhantes nas montras
Até à noite ponte misteriosa entre os astros
E o amor antigo e solene, lavando as costas
E sendo misericordiosamente o mesmo
Que era quando Platão era realmente Platão
Na sua presença real e na sua carne com a alma dentro,
E falava com Aristóteles, que havia de não ser discípulo dele.
Eu podia morrer triturado por um motor
Com o sentimento de deliciosa entrega duma mulher possuída.
Atirem-me para dentro das fornalhas!
Metam-me debaixo dos comboios!
Espanquem-me a bordo de navios!
Masoquismo através de maquinismos!
Sadismo de não sei quê moderno e eu e barulho! Up-lá hó jóquei que ganhaste o Derby,
Morder entre dentes o teu cap de duas cores! (Ser tão alto que não pudesse entrar por nenhuma porta!
Ah, olhar é em mim uma perversão sexual!)
Eh-lá, eh-lá, eh-lá, catedrais!
Deixai-me partir a cabeça de encontro às vossas esquinas,
E ser levantado da rua cheio de sangue
Sem ninguém saber quem eu sou!
Ó tramways, funiculares, metropolitanos,
Roçai-vos por mim até ao espasmo!
Hilla! hilla! hilla-hô!
Dai-me gargalhadas em plena cara,
Ó automóveis apinhados de pândegos e de putas,
Ó multidões quotidianas nem alegres nem tristes das ruas,
Rio multicolor anónimo e onde eu me posso banhar como quereria!
Ah, que vidas complexas, que coisas lá pelas casas de tudo isto!
Ah, saber-lhes as vidas a todos, as dificuldades de dinheiro,
As dissensões domésticas, os deboches que não se suspeitam,
Os pensamentos que cada um tem a sós consigo no seu quarto
E os gestos que faz quando ninguém pode ver!
Não saber tudo isto é ignorar tudo, ó raiva,
Ó raiva que como uma febre e um cio e uma fome
Me põe a magro o rosto e me agita às vezes as mãos
Em crispações absurdas em pleno meio das turbas
Nas ruas cheias de encontrões!
Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,
Que emprega palavrões como palavras usuais,
Cujos filhos roubam às portas das mercearias
E cujas filhas aos oito anos -- e eu acho isto belo e amo-o! --
Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.
A gentalha que anda pelos andaimes e que vai para casa
Por vielas quase irreais de estreiteza e podridão.
Maravilhosa gente humana que vive como os cães,
Que está abaixo de todos os sistemas morais,
Para quem nenhuma religião foi feita,
Nenhuma arte criada,
Nenhuma política destinada para eles!
Como eu vos amo a todos, porque sois assim,
Nem imorais de tão baixos que sois, nem bons nem maus,
Inatingíveis por todos os progressos,
Fauna maravilhosa do fundo do mar da vida!
(Na nora do quintal da minha casa
O burro anda à roda, anda à roda,
E o mistério do mundo é do tamanho disto.
Limpa o suor com o braço, trabalhador descontente.
A luz do sol abafa o silêncio das esferas
E havemos todos de morrer,
Ó pinheirais sombrios ao crepúsculo,
Pinheirais onde a minha infância era outra coisa
Do que eu sou hoje. . . ) Mas, ah outra vez a raiva mecânica constante!
Outra vez a obsessão movimentada dos ónibus.
E outra vez a fúria de estar indo ao mesmo tempo dentro de todos os comboios
De todas as partes do mundo,
De estar dizendo adeus de bordo de todos os navios,
Que a estas horas estão levantando ferro ou afastando-se das docas.
Ó ferro, ó aço, ó alumínio, ó chapas de ferro ondulado!
Ó cais, ó portos, ó comboios, ó guindastes, ó rebocadores!
Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô revoluções aqui, ali, acolá,
Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruído, injustiças, violências, e talvez para breve o fim,
A grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E outro Sol no novo Horizonte!
Que importa tudo isto, mas que importa tudo isto
Ao fúlgido e rubro ruído contemporâneo,
Ao ruído cruel e delicioso da civilização de hoje?
Tudo isso apaga tudo, salvo o Momento,
O Momento de tronco nu e quente como um fogueiro,
O Momento estridentemente ruidoso e mecânico,
O Momento dinâmico passagem de todas as bacantes
Do ferro e do bronze e da bebedeira dos metais.
Eia comboios, eia pontes, eia hotéis à hora do jantar,
Eia aparelhos de todas as espécies, férreos, brutos, mínimos,
Instrumentos de precisão, aparelhos de triturar, de cavar,
Engenhos, brocas, máquinas rotativas!
Eia! eia! eia!
Eia eletricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia, eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!
Eia! e os rails e as casas de máquinas e a Europa!
Eia e hurrah por mim-tudo e tudo, máquinas a trabalhar, eia! Galgar com tudo por cima de tudo! Hup-lá! Hup-lá, hup-lá, hup-lá-hô, hup-lá!
Hé-lá! He-hô Ho-o-o-o-o!
Z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z-z!
Ah não ser eu toda a gente e toda a parte!




Londres

Textos da Exposição: Música

Os equipamentos técnicos influenciaram de tal forma a música que surgiram novos estilos musicais dependentes deles. O rock, por exemplo, não existiria sem a guitarra eléctrica ou os órgãos electrónicos.

Numa história mais abrangente do rock, seria certamente obrigatório mencionar dezenas de outros subgéneros, e a forma como surgiram e evoluíram. Estes são alguns dos mais importantes: gótico, hip-hop, rap, house, trance, techno, drum and bass, hard rock, thrash, hardcore, glam, funk metal, death metal, heavy metal, southern rock, pop metal, cold wave, underground, soul.

Os meios de divulgação tiveram também um papel fundamental na história do rock. Desde o seu início, a televisão e a rádio contribuíram fortemente para que a música rock chegasse às massas, de forma a revolucionar a cultura popular dos últimos cinquenta e cinco anos.

Quando, em meados da década de cinquenta, o rock recebeu essa designação, já era a guitarra eléctrica o seu instrumento de referência.

A evolução tecnológica também se fez sentir ao nível dos estúdios de gravação e dos espectáculos ao vivo, para os quais contribuiu ainda com sofisticados sistemas de iluminação.

Os computadores têm assumido um importante papel no processo de gravação, sendo capazes de substituir mesas de mistura, gravadores, sintetizadores, processadores de efeitos e outros equipamentos, ou seja, quase tudo o que se utiliza em estúdios de gravação. A um computador assim equipado dá-se o nome de Digital Audio Workstation.

Textos da Exposição: Teatro

O teatro foi uma das criações helénicas mais importantes no campo da arte. Os dois géneros criados pelos Gregos foram a tragédia e a comédia. Na sua obra A Poética, Platão considerava a tragédia o género mais elevado, inclusive superior à epopeia. Os três grandes tragediógrafos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.

Ao nível da projecção sonora, na Grécia antiga, eram as máscaras e a forma dos teatros que contribuíam para que o som pudesse ser ouvido com clareza.

As evoluções mais marcantes no teatro, ao nível da introdução dos sistemas e equipamentos técnicos, têm que ver com a sonorização, a iluminação e sobretudo a acústica.

Arreigadas do teatro têm sido subsidiárias da evolução tecnológica outras artes como as artes circenses e a ópera.

Formandos preocupados com a sustentabilidade do ambiente

Brigada do Carbono da DECO

No dia 23 de Fevereiro, a Brigada do Carbono da DECO, representada pela Eng.ª Vânia, realizou uma sessão informativa sobre eficiência energética e alterações climáticas para os formandos das Turma D e E.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Exposição: Consumidor Informado




No âmbito do estudo do tema "Utilizadores, Consumidores e Reclamações", na área de competência de STC, os formandos elaboraram uma pequena exposição acerca dos Direitos do Consumidor e de algumas Instituições de Defesa do Consumidor.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

REFERENCIAL E ÁREAS


QUEM SOMOS



Somos a turma D do Curso de Educação e Formação de Adultos - Escolar, Nível Secundário, da Escola Secundária com 3.º Ciclo de Pombal.